• 06/03/25
Ferida no pênis: causas mais comuns e tratamentos recomendados
Descubra as principais causas de ferida no pênis, como tratá-la de forma eficaz, prevenir recorrências e saber quando procurar ajuda médica.
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Existem diferentes classificações e tipos de feridas, cada uma com características específicas e relevantes para o tratamento. Nesse contexto, é essencial conhecer essas particularidades para fazer o curativo, tratar o ferimento e contribuir para a cicatrização. 1
A pele é a primeira barreira de defesa do seu organismo. Consequentemente, um machucado aberto representa uma vulnerabilidade nessa proteção, que pode ser explorada por bactérias e outros microrganismos nocivos à saúde. 1
Ao sofrer um ferimento qualquer, o corpo faz a sua parte para cicatrizar a lesão e reparar o tecido danificado. Para uma restauração mais rápida, além de cuidar da saúde e da imunidade, é necessário considerar as propriedades do machucado e tratá-las conforme as recomendações médicas. 1 2
Nesse post, falaremos sobre os principais tipos de feridas, como elas são classificadas e por que esses fatores são relevantes para a fase de cicatrização.
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As feridas podem ser classificadas conforme as suas características gerais. Entre elas, as mais importantes são 1:
A origem é o que causou o ferimento. A maneira como a lesão foi produzida, o agente agressor ou o mecanismo de ação envolvido são determinantes para identificar o tipo de ferida. 1
Por exemplo, objetos afiados, como facas e bisturis, podem causar cortes e incisões, lesões que variam quanto a profundidade, mas que, geralmente, apresentam bordas regulares e são mais fáceis de cuidar. 1
Em outros casos, como ao cair da moto e ralar o joelho ou em mordidas de animais, o machucado pode ser classificado como abrasão ou laceração, por ser irregular e estar sujeito à ação de bactérias, além de dificultar a aplicação de curativos e aumentar o risco de infecções. 1
Em relação ao grau de contaminação, uma ferida pode ser considerada limpa ou contaminada. As limpas são aquelas que não apresentam sinais de inflamação grave, tendo sido causadas por instrumentos esterilizados ou que não transferem partículas estranhas, que acabam grudadas no interior da lesão. 1
Por outro lado, as feridas contaminadas, geralmente, apresentam sinais inflamatórios consideráveis, como inchaço, vermelhidão e dor intensa. Isso pode acontecer quando microrganismos estão presentes na pele ou no agente agressor que causou o ferimento. 1
O nível de comprometimento tecidual representa a quantidade de tecido danificado pelo ferimento. Uma ferida é classificada como simples quando a área atingida é pequena e isolada, facilitando a aplicação de curativos, imobilizações e outras medidas de contenção. 1
Do contrário, o ferimento é complexo quando cobre grande parte do corpo e atinge estruturas mais sensíveis ou de difícil acesso. Por exemplo, lesões nas axilas ou nas virilhas são mais complicadas, por afetarem a mobilidade. 1
Em um cenário similar, machucados com grande perda de tecido apresentam uma cicatrização mais lenta e incompleta. Isso porque o organismo não consegue restaurar todas as estruturas atingidas, o que pode causar manchas, sulcos e queloides. 1
Além dos fatores abordados, também costumam ser considerados os seguintes 1:
Os tipos de feridas mais comuns são 1:
Os ralados, também conhecidos como ferimentos abrasivos ou abrasões, são machucados provocados pela fricção do corpo com uma superfície áspera, rígida ou irregular. Geralmente, ocorrem em acidentes de trânsito e quedas. 1
Conforme as características citadas, os ralados são mais propensos à contaminação e ao comprometimento tecidual elevado. Em contrapartida, costumam ser mais superficiais que outros tipos de feridas. 1
As queimaduras acontecem quando as células da pele são danificadas de maneira repentina, geralmente envolvendo uma fonte de calor. Apesar dessa característica, essa lesão também é provocada por temperaturas negativas, radiação, substâncias químicas, eletricidade, plantas venenosas e animais peçonhentos. 1
Nesses casos, as características da queimadura, principalmente origem, profundidade e nível de comprometimento tecidual, ajudam a classificá-la como sendo de primeiro, segundo ou terceiro grau. 1
Cortes são feridas lineares, causadas por objetos afiados ou cortantes. Como conseguem romper a superfície cutânea sem fazer muito esforço, os ferimentos possuem bordas regulares e moderadamente traumatizadas. 1
As lacerações acontecem quando a ruptura da pele é provocada por pressão ou tração aplicada ao tecido. Ao contrário dos cortes, lacerações envolvem mecanismos de muita energia e lesões amplamente irregulares. 1
São ferimentos causados por objetos pontiagudos. De modo geral, não afetam grandes áreas do corpo, ou seja, apresentam baixo nível de comprometimento dos tecidos. Contudo, podem ser mais complexas que as demais, especialmente conforme aumentam de profundidade. 1
As incisões são variações dos cortes, realizadas principalmente com o uso de bisturis e em ambientes controlados, como unidades de pronto-socorro e centros cirúrgicos. Nesses casos, as feridas são regulares, superficiais e limpas. 1
Porém, é importante notar que há risco de contaminação, considerando a alta concentração de patógenos em ambientes hospitalares. 1
Além dos tipos de feridas, vale a pena conhecer os tipos de cicatrização e quais fatores influenciam nesses processos. Geralmente, podemos destacar os seguintes 2:
A cicatrização primária representa o processo ideal de regeneração de tecidos, quando as características das novas células não contrastam com as estruturas originais. Nesses casos, há pouca ou nenhuma diferença de tonalidade, textura e profundidade entre a superfície primária e a cicatriz. 2
Em geral, a cicatrização por primeira intenção é limitada a ferimentos mais simples, que apresentam bordas próximas e regulares, além de baixo nível de comprometimento tecidual. 2
Para tipos de feridas mais largas ou irregulares, a cicatrização secundária é a provável. Nesses cenários, a regeneração dos tecidos não é tão eficaz, podendo apresentar características bastante distintas das estruturas originais. 2
A cicatrização terciária, também conhecida como tardia, ocorre quando o processo de recuperação é interrompido propositalmente. Nessas situações, antes de fechar a lesão é necessário fazer o debridamento, procedimento para remoção de tecido morto e limpeza profunda do machucado. 2
Para as feridas cicatrizarem mais rápido e sem apresentar muito contraste com a pele antiga, é essencial tomar cuidados especiais na hora de fazer e manter os curativos. Entre os cuidados mais importantes, podemos destacar 1 2:
Leia também: Curativo para feridas abertas: como cuidar de cada tipo de machucado?
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