Uma cicatriz é formada quando um tecido danificado é substituído por um novo, um processo regenerativo que serve para recompor a estrutura celular da pele. Apesar da definição simplificada, é um mecanismo bastante complexo, capaz de seguir diferentes procedimentos, resultando em uma variedade interessante de tipos de cicatrização. 1

Essas classificações são determinadas pelas características gerais da lesão, como se deu o processo de recuperação do tecido e qual foi a efetividade das fases da criação de cicatrizes no corpo. 1

Nesse post vamos abordar as características mais interessantes desse instrumento incrível e essencial para a manutenção do organismo humano. Continue lendo!

O que é o processo de cicatrização?

O processo de cicatrização é a reparação tecidual do corpo humano, responsável por localizar e identificar células que foram danificadas de alguma forma. A partir disso, o organismo produz um novo tecido para substituir a estrutura atingida, resultando na formação da cicatriz. 1

Em geral, feridas abertas são as principais causadoras dessas marcas na pele. Essas lesões resultam na perda tecidual, mesmo que moderada. Assim, exigem a produção de um conjunto novo de células para restaurar a integridade da pele e fechar o machucado. 1

A cicatriz começa a ser construída em menos de 24 horas após ter se lesionado. Tempos depois, entre três e sete dias depois de iniciado, a formação da “casquinha” na ferida é sinal que o processo está fluindo normalmente. 1

Quais são as 3 fases do processo de cicatrização?

Antes de falarmos sobre os tipos de cicatrização, é importante conhecer as fases desse processo. São elas 1:

  1. fase inflamatória;
  2. fase de proliferação
  3. fase de maturação.

O mais interessante é que essas etapas se sobrepõem. Ou seja, são capazes de ocorrer simultaneamente. 2

Fase inflamatória

A fase inflamatória serve para estancar sangramentos, além de eliminar microrganismos, células mortas e corpos estranhos da área machucada. É a resposta mais básica do sistema imune, que envia células de defesa por meio da corrente sanguínea até o local. 2

Fase de proliferação

Promove a formação do tecido de granulação, que tem uma aparência brilhosa, avermelhada e lisa. Esse tecido é a primeira camada de proteção formada sobre a lesão, Ele é composto por uma membrana conjuntiva, fina e transparente, capilares sanguíneos, colágeno e células de defesa. 2

Essa nova barreira protetora é bastante jovem e frágil, principalmente comparada à pele em condições normais. À medida que o processo evolui, a estrutura vai se remodelando e ficando mais próxima do que se espera, um tecido com as mesmas características das células ao seu redor. 2

Fase de maturação

A transformação do tecido de granulação termina com a fase de maturação, que é o remodelamento do conjunto para que ele fique mais espesso, elástico e com aparência similar à estrutura original. Também vale destacar que é nessa etapa que estrutura recém-formada é religada com os vasos sanguíneos, nervos, glândulas e demais componentes da camada subcutânea. 2

Quais são os tipos de cicatrização?

Os diferentes tipos de cicatrização ocorrem por conta das diferentes condições impostas ao processo. As características do machucado, o nível de destruição do tecido original e a eficiência do sistema imune para controlar o mecanismo regenerativo são os fatores mais relevantes. 1

O resultado são as seguintes categorias de cicatrizes:

  • primária ou de primeira intenção;
  • secundária ou de segunda intenção;
  • terciária, tardia ou de terceira intenção.
  • hipertróficas;
  • queloides;
  • atróficas;
  • contráteis.

Cicatrização por primeira intenção

A cicatrização de primeira intenção acontece quando o ferimento é regular, tem as bordas próximas e provoca perda tecidual mínima. Essas são as condições ideais para formação de novos tecidos, evitando marcas profundas e contrastantes na pele. 3

Cicatrização por segunda intenção

É caracterizada por feridas mais largas, contendo coágulos de maiores proporções. O resultado é uma cicatrização mais lenta e, de certa forma incompleta, pois a perda de tecido tende a ser maior e está suscetível a infecções. 3

Cicatrização por terceira intenção (ou cicatrização tardia)

Nesse tipo de cicatrização, a lesão é mantida aberta propositalmente, contando com a formação do coágulo, pois é necessário realizar a limpeza e debridamento para remoção do tecido morto. Depois disso é que a ferida é fechada. 3

Cicatrizes hipertróficas

As cicatrizes hipertróficas têm uma aparência inchada, avermelhada e limitada ao local da lesão. Elas ocorrem por anomalias e excessos na produção de colágeno. Geralmente, isso tem a ver com fatores genéticos. 1

Cicatrizes queloides

As queloides tem a mesma aparência que as hipertróficas, porém elas crescem além do machucado. Também relacionadas a fatores genéticos e étnicos, ocorrem porque o organismo não limita o estímulo à produção de colágeno. 1

Cicatrizes atróficas

As cicatrizes atróficas acontecem quando tecidos adjacentes, que dão sustentação à pele, são danificados. Elas são caracterizadas como sulcos e depressões, sinais comuns de cirurgias, acnes inflamadas e ferimentos mais profundos. 1

Cicatrizes contráteis

As cicatrizes contráteis são aquelas que deixam a pele repuxada ou tensionada. São vistas em pessoas que passaram por cirurgia ou sofreram acidentes com perda tecidual cutânea. 1

Conclusão

Cada tipo de cicatrização tem características e causas distintas, que envolvem principalmente a capacidade regenerativa do corpo humano. Condições que afetam a fluidez do processo de restauração de tecidos, inevitavelmente irão impactar na qualidade e aparência da nova estrutura. 1

É por isso que é tão importante prevenir infecções bacterianas em machucados, cortes e queimaduras, por menores que sejam. Esse cuidado é essencial para agilizar o processo e evitar complicações. 1

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Com essa sugestão vamos ficar por aqui. Esperamos que tenha aprendido mais sobre a cicatrização e como funciona esse importante mecanismo do corpo humano. Até mais!