Uma queimadura de 1º, 2º e 3º grau é uma lesão causada por temperaturas extremas, eletricidade, radiação, produtos químicos ou até alguns animais e plantas. O grau se diferencia de acordo com a profundidade que a ferida atinge o corpo¹.
Esse tipo de ferimento resulta na rápida destruição de um conjunto de células, principalmente na pele e tecidos adjacentes, como músculos e ossos. Por isso, é necessário tratar com cuidado e atenção para promover a adequada recuperação da barreira cutânea¹.
Queimaduras provocam muita dor, o que faz com que as pessoas busquem soluções caseiras, como passar óleo, maisena ou pasta de dente na região afetada. Porém, esses métodos não são só ineficazes, como podem prejudicar a recuperação da derme².
Quer entender mais sobre como diferenciar e cuidar de uma queimadura de 1º, 2º e 3º grau? Continue a leitura!
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A queimadura de 1º, 2º ou 3º grau é a lesão causada por fatores, como²:
A classificação de queimaduras em graus se refere à camada da pele atingida pelo ferimento, incluindo a epiderme, derme o tecido subcutâneo¹. A seguir, entenda mais sobre cada um desses níveis de ferimento.
Apesar de ser mais comum ouvir sobre as queimaduras de 1º, 2º e 3º grau, há também o nível mais grave de ferimento: o 4º grau. Veja algumas características de cada nível de lesão¹.
Também conhecidas como superficiais, são as que afetam apenas a camada mais externa da pele, a epiderme. Elas ocorrem pelo contato direto e breve entre o agente agressor e o corpo, o que gera dor, vermelhidão e leve inchaço no local².
A superficial é aquela que não atinge toda a extensão da derme, ou seja, afeta parcialmente a segunda camada da pele. Ela resulta em um machucado muito similar com a lesão de primeiro grau, exceto pelo surgimento de bolhas e recuperação mais demorada¹.
Já a profunda provoca um dano mais extenso, que atinge totalmente a derme e pode chegar até as terminações nervosas, folículos capilares e glândulas sudoríparas. Esse processo deixa a pele seca, fina e sem pelos¹.
As queimaduras de 3º grau são as que atingem todas as camadas da pele, incluindo epiderme, derme e tecidos subcutâneos, pode danificar até mesmo os músculos e ossos¹.
Na literatura tradicional, não é comum a classificação da queimadura de quarto grau. Quem apoia essa linha de raciocínio defende que ela aborda lesões que atingem apenas os músculos e ossos, camadas internas do corpo, sem necessariamente romper a epiderme¹.
Para diferenciar os graus, a análise da dor, dos sintomas e das causas é essencial.
O primeiro passo para diferenciar os graus de queimadura é o nível de dor e os sintomas. Quanto maior o grau, mais intensa fica a sensibilidade cutânea¹.
As causas também influenciam o grau da queimadura; químicos costumam agredir mais a derme do que as demais causas².
A avaliação médica é a forma mais eficaz de classificar o ferimento e de indicar um tratamento adequado³.
A dor de queimaduras de 1º grau costuma ser de intensidade leve ou moderada. Como a pele fica muito sensível, o contato com as roupas e a movimentação da parte do corpo atingida pela lesão são as maiores causas de desconforto nesses casos³.
A superfície da pele queimada fica bastante vermelha e inchada. Essas características acontecem porque as células epiteliais foram destruídas pelo calor e o tecido ficou inflamado, a fim de facilitar o controle de danos e a cicatrização³.
No caso das queimaduras de 1º grau, infecções são mais raras, pois a camada protetora não foi profundamente atingida. No entanto, algumas características comuns são: pele seca com descamação e sensibilidade ao toque³.
A cicatrização do tecido danificado pela queimadura é relativamente simples, portanto, a ferida melhora em poucos dias, principalmente quando bem cuidada. Em geral, queimaduras de 1º grau levam uma média de três a seis dias para serem curadas².
A princípio, é recomendado eliminar o agente causador da lesão e resfriar a pele, colocando a ferida sob água corrente por vários minutos e aplicando compressas úmidas em seguida. Use água fria ou em temperatura ambiente, não gelada, para não causar choque térmico³.
Em seguida, use um sabão neutro para limpar o ferimento e se livrar de contaminantes. Conforme indicado, não esfregue a queimadura e faça apenas movimentos leves. Para secar, use uma toalha limpa e macia e pressione suavemente o local machucado³.
Por fim, se a área estiver quente, pode continuar aplicando compressas frias periodicamente. Você também pode aplicar cremes hidratantes e loções que relaxam a pele, como um gel de aloe vera, por exemplo³.
Não é comum fazer curativo para queimaduras de 1º grau, pois o risco de infecção é pequeno e costuma ser melhor deixar a lesão respirar nesses casos.
Os sintomas de queimaduras de segundo grau profundas são: vermelhidão, inchaço, dor intensa e surgimento de bolhas. Em geral, é comum apresentar feridas dolorosas, descoloração e sensação de formigamento no local atingido².
O primeiro sintoma de destaque nas queimaduras de 2º grau é a dor, que pode ser moderada ou intensa. Nesse tipo de lesão, as feridas mais superficiais podem ser até mais dolorosas, pois os receptores nervosos da pele não são amplamente atingidos¹.
Por outro lado, queimaduras de 2º grau mais profundas que atingem os nervos alcançam um nível de dor levemente moderado, em relação aos ferimentos superficiais¹.
A pele que resta nas queimaduras de 2º grau costuma ser mais fina e apresentar certa descoloração. Quando a lesão é recente, ela fica vermelha e inchada. No entanto, se pressionar a área atingida com a ponta do dedo, ela fica branca ao redor do ponto de contato¹.
Sem o tratamento adequado, as queimaduras de 2º grau podem infeccionar e prejudicar a saúde da pessoa acidentada. A recuperação fica mais lenta, há maior probabilidade de gerar cicatrizes marcantes e o patógeno pode espalhar para outras áreas do corpo, atingindo tecidos saudáveis. ²
Os primeiros socorros para queimaduras de 2º grau consistem em retirar o contato com o agente causador, tirar as roupas ao redor da lesão e colocar o local atingido em água corrente para resfriamento e alívio do desconforto³.
Nunca use água gelada para esfriar queimaduras, pois o choque térmico pode ser prejudicial à saúde da vítima. Se o machucado tiver mais de um palmo de comprimento ou afetar áreas sensíveis, é importante ir ao pronto-atendimento médico com urgência para avaliação do quadro³.
A depender do caso, o médico pode indicar tratamentos e medicações específicas, tema que será abordado adiante³.
As queimaduras de 3º grau são as que atingem todas as camadas da pele, incluindo epiderme, derme e tecidos subcutâneos, podendo danificar até mesmo os músculos e ossos¹.
Elas representam um grave risco à saúde e são caracterizadas pela ausência de dor, uma vez que os nervos que percebem essa sensação na pele costumam ser totalmente atingidos. O interior da ferida adquire uma aparência esbranquiçada ou chamuscada, com bordas bem irregulares e uma textura extremamente ressecada¹.
A perda de tecidos pode gerar sequelas permanentes, como intensificar a sensibilidade, reduzir a capacidade motora e interromper o crescimento de pelos no local atingido. Em muitos casos, é necessário aplicar enxertos para tratar a queimadura².
A pele depois de uma queimadura de terceiro grau adquire uma aparência e textura muito anormal, similar ao couro, junto de descoloração do tecido restante, que pode ficar avermelhado, esbranquiçado ou bem escuro³.
Para atingir áreas tão profundas, ela antes causa a destruição dos nervos, por isso, apesar da gravidade, podem não causar dor. A princípio é importante retirar os agentes causadores da lesão e higienizar a área afetada³.
Buscar atendimento em hospital é o segundo passo para receber o cuidado específico que a lesão pede. A depender do caso, o médico pode indicar tratamentos e medicações específicas, tema que será abordado adiante³.
O nível mais alto de gravidade é chamado às vezes de 3º grau grave e outras de 4º grau. Esses casos podem ocorrer em queimaduras causadas por descargas elétricas, nas quais a destruição dos tecidos fica sob a pele¹.
O mais comum é tratar esse tipo de lesão na mesma categoria das queimaduras de 3º grau de alta profundidade¹.
Apesar da variedade de graus dos ferimentos, algumas indicações são gerais para cuidar das queimaduras. Elas são:
Para aliviar a dor e o inchaço local, o médico pode indicar analgésicos e anti-inflamatórios orais para dar suporte ao processo de recuperação. Em outros casos, como medida preventiva, o especialista pode recomendar o uso de pomadas com antibiótico, para evitar o risco de infecção bacteriana³.
A área queimada fica bastante sensível ao toque e contato com as roupas, por isso é importante usar tecidos leves e confortáveis na fase de recuperação².
Em geral, queimaduras superficiais não causam bolhas nem acúmulo de líquido. Pelo contrário, o local fica bastante seco e pode descamar depois de alguns dias. Isso faz parte do processo de cicatrização e renovação dos tecidos danificados².
Para lesões superficiais, basta resfriar o local atingido, preferencialmente com água corrente e fria, com cuidado para não gerar choque térmico¹.
Mas, para queimaduras profundas, é importante buscar atendimento médico com urgência, remover peças de roupa próximas ao local atingido e envolver a queimadura com gazes úmidas, até que o paciente seja avaliado por socorristas¹.
A avaliação serve para mensurar e monitorar os danos causados aos nervos, folículos, músculos e ossos, para=tomar medidas adequadas para a recuperação do paciente¹.
Use Nebacetin, a pomada ideal para queimadura!
O medicamento contém dois antibióticos, a neomicina e a bacitracina zíncica, que juntos inibem o crescimento de vários tipos de bactérias, principalmente as que costumam causar infecções de pele e de mucosas. Por isto, a pomada é eficaz para tratar e para prevenir infecções de pele e de mucosas4.
Os efeitos do Nebacetin começam logo após sua aplicação. Na maioria dos casos, pode-se observar a melhora da lesão cerca de dois ou três dias após o início do tratamento. Caso não seja observada melhora, informe seu médico4.
Nebacetin: Sulfato de neomicina, bacitracina zíncica. Indicações: tratamento de infecções bacterianas na pele e de mucosas, incluindo queimaduras infectadas, causadas por microorganismos sensíveis. Na prevenção de infecções de pele e mucosas decorrentes de ferimentos cortantes (inclusive cirúrgicos), abrasões, queimaduras pouco extensas, dentre outros. MS 1.7817.0904. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Setembro/2024.
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